segunda-feira, 26 de março de 2012

Empatia e conhecimento: as chaves para o sucesso profissional

Um dia desses eu estava observando o filho de um amigo meu, um rapaz de uns 23 anos, e lembrando de quando seu pai o indicou para trabalhar na empresa. Na época da indicação eu não fui muito favorável, pois a ideia que eu tinha dele era de um rapaz apático e de relacionamento extremamente reservado.
Mesmo assim, usando da lisura que me é característica, pedi à recrutadora que o entrevistasse para conhecê-lo pessoal e profissionalmente, mas sem dizer nada a ela sobre minhas impressões a seu respeito. Ela o chamou, mas quando disse por telefone que queria entrevistá-lo, ele perguntou para qual horário era o trabalho e não interessou-se. Inclusive, nem foi fazer entrevista nenhuma, pensando, quem sabe, em encantar a entrevistadora e brigar por outra atividade em outro horário. A mesma ideia que eu tinha dele conhecendo-o pessoalmente ela teve durante 3 minutos de conversa por telefone...

Estou ilustrando esse post com esse fato para dizer algo aqui aos amigos sobre gestão de imagem e de carreira, repetindo o que gostaria de dizer a esse rapaz como dicas para melhorar sua empregabilidade e sucesso pessoal.

Em primeiro lugar, as pessoas normalmente têm pontos fortes e pontos fracos. Em dois desses pontos pode estar a empatia e o conhecimento. Se você não tem nenhuma empatia por ser tímido, resguardado ou inseguro no relacionamento interpessoal, precisa pelo menos estar cheio de algum conhecimento (ou muitos deles). Aqui eu cito o exemplo de um personagem da TV conhecido nosso, o Dr. House, e até o Tenente Grissom do CSI - Las Vegas, que são de uma frieza sem igual mas de um conhecimento admirado por todos.

Em segundo lugar, e complementando o primeiro, você deve direcionar sua carreira segundo o seu grau de empatia. Ou seja, baseado no seu perfil pessoal, pode escolher se sua área de atuação será na linha de ciências tecnológicas ou ciências humanas.

Isso não quer dizer que um engenheiro, médico ou analista de sistemas sejam pessoas sem empatia, ou que um professor ou publicitário sejam obrigatoriamente carismáticos. Reforço que, caso você reconheça ser alguém que prefere trabalhar sem ter que fazer média com ninguém, deve, pelo menos, buscar ser um profissional extremamente qualificado cientificamente, para oferecer seu trabalho sem precisar de muito contato com as pessoas. Caso contrário, sem um diferencial cognitivo no currículo e sem um aspecto que encante alguém, dificilmente você conseguirá uma profissão que o promova a uma vida de conforto, submetendo-se apenas a funções operacionais e de remuneração mediana.

A capacidade de relacionamento interpessoal sempre será analisada e considerada um dos fatores de maior relevância na seleção de profissionais de carreira e liderança, aqueles com condições de crescer na empresa e levar seu time junto para ganho de resultados.

Agora, conhecendo o nível concorrencial do mercado de trabalho cada vez mais acirrado não vejo como ignorar suas fraquezas e descartar mudanças pessoais para buscar o sucesso. Seja simpático, amável, conversador e carismático, e some tudo isso a um amplo conhecimento, atualização dos acontecimentos à sua volta, faculdade, especializações, e certamente serás um daqueles profissionais que não procura emprego, mas que escolhe empregador.

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3 comentários:

  1. Oi Adriano. Ando meio sumida, mas continuo lendo seus posts. Desta vez, meu comentário é: Assino embaixo! É isso aí.

    Abraços

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    Respostas
    1. Obrigado Eliane! Até eu ando sumido da blogosfera, mas são apenas ondas que vêm e vão. Quando menos se espera estamos de novo feito loucos postando e visitando todos os blogs, rsrsrs...

      Abraços!

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  2. Um texto, verdadeiro alerta, para quem realmente quer escolher o seu empregador! Amabilidade, sociabilidade, interação, atualização com os acontecimentos em geral, educação e disponibilidade de aprendizado e dedicação só acrescentarão positivamente ao currículo presencial do candidato.
    Abraço, Célia.

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